quinta-feira, 29 de maio de 2008

Aldous Leonard Huxley


Biografia

Sua família incluía os mais distintos membros da classe dominante inglesa; uma vasta elite intelectual. Seu avô era Thomas Henry Huxley, um grande biólogo defensor da teoria evolucionista de Charles Darwin, tendo desenvolvido o conceito agnóstico. Sua mãe era irmã da romancista Humphrey Ward; a sobrinha de Matthew Arnold, o poeta; e a neta de Thomas Arnold, um famoso educador e diretor da Rugby School que acabou se tornando um personagem no romance "Tom Brown's Schooldays".

Estudou na aristocrática escola de Eton, que foi obrigado a abandonar aos dezesseis anos, devido a uma doença nos olhos que quase o cegou impedindo-o de cursar medicina. Mais tarde, ele recuperou visão suficiente para se formar com honra pela Universidade de Oxford, mas não suficiente para servir o exército britânico durante a Primeira Guerra Mundial. Em Oxford, engajou-se com a literatura pela primeira vez, conhecendo Lytton Strachey e Bertrand Russell, também se tornou um amigo íntimo de D. H. Lawrence.

Em 1921, lançou "Crome Yellow", o primeiro de uma série de romances e novelas que combinam diálogos emocionantes, e um aparente ceticismo, com profundas considerações morais.

Viveu a maior parte dos anos 20 na Itália fascista de Mussolini que inspirou parte dos sistemas autoritários retratados em suas obras.

A obra-prima de Huxley, "Brave New World" (Admirável Mundo Novo), foi escrita durante quatro meses no ano de 1931. Os temas nela abordados remontam grande parte de suas preocupações ideológicas como a liberdade individual em detrimento ao autoritarismo do Estado.

No ano de 1937 Aldous Huxley mudou-se para Los Angeles, e em 1938, no auge da sua carreira, chegou a Hollywood, como um de seus mais bem remunerados roteiristas. Nessa fase, escreveu romances como "Também o cisne morre" (1939), "O Tempo pode parar" (1944), "O macaco e a essência" (1948).

O cinema para Huxley foi uma aventura tão fascinante quanto suas descobertas e experiências com a mescalina, narradas em "As portas da percepção" (The Doors of Perception), de 1954, livro que influenciou em muito a cultura hippie que florescia, dando nome por exemplo a banda The Doors, pois tais relatos com a droga indigena se assemelham em muito com o LSD que estava em ascensão. Dois anos depois, viúvo, casou-se novamente e publicou "Entre o céu e o inferno".

Huxley viajou ainda pela América Central e em 1958 visitou o Brasil, tendo conhecido os índios do Xingu e as favelas do Rio de Janeiro.

Em 1959, foi agraciado pela Academia Americana de Artes e Letras com um prêmio por seus romances. Tal premiação era concedida a cada cinco anos e havia sido entregue anteriormente a Ernest Hemingway, Thomas Mann e Theodore Dreiser.

Huxley permaneceu quase cego por toda a sua vida. Sua esposa, Maria Huxley, faleceu em 1955. Um ano mais tarde, Huxley casou-se com Laura Archera. Ele morreu em 22 de Novembro de 1963 na sua pequena casa de Los Angeles.

Huxley produziu um total de 47 livros ao longo de sua vida. O crítico britânico Anthony Burgess uma vez afirmou que Huxley fora o pioneiro do "romance cerebral". No entanto, outras correntes de críticos classificaram Huxley como um ensaísta, ao invés de romancista, pois suas obras eram conduzidas mais apoiadas sobre suas idéias do que o desenrolar de personagens ou contextos de histórias.

Fonte:Wikipedia


Resolví disponibilizar a versão E-book de "As portas da percepção", livro este, que acima foi levemente comentado.
O livro teve grande influência nos movimentos de contracultura Americano, servindo como uma boa fonte para os adeptos do movimento beatnik, dividindo a prateleira juntamente com livros como "On the Road" de Jack Kerouac e "Howl" de Allen Ginsberg.

Link p/Download -> http://rapidshare.com/files/118585293/As_Portas_da_Percep__o_e_C_u_e_Inferno_-_Aldous_Leonard_Huxley.pdf.html