quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Por entre covas e coveiros.

Que faço eu aqui?
Procurei tanto algo que me extasiasse,
e enfim me livrasse deste incomodo lugar.
Lugar este qual nunca quis.
Tire me daqui,
e me carregue para a cova;
Para enfim quando os vermes me devorarem,
Servir-me-ei pra alguma cousa.
Você vestida de preto,
com largo sorriso no rosto,
e eu pálido descendo ao fosso,
ainda escuto a tua voz;
Tão serena quanto a morte,
Que agora me carrega e me agrega,
A triste coleção de cruzes.
Poucas lágrimas são derramadas,
Já posso ouvir a terra que cai,
sobre minha ultima morada,
E sentir a presença solíqua de um coveiro,
Que depois de cobrir me inteiro,
Pôs se a chorar.
Pois naquele mesmo dia,
O coveiro tentara se matar.
Seu amigo impressionado com o choro disse:
-Deixe disso homem vamos trabalhar...
O coveiro enxuga as lágrimas olhando a cova em um só pensamento.
-É, eu queria estar no seu lugar.
A morte finalmente aparece e diz:
-Calma meu filho sua hora irá chegar...
Seu amigo assustado,
veio a desmaiar.
O coveiro já frustrado,
desistiu de se matar;
Esperou sabiamente o dia da morte voltar,
E ao lado de minha cova o triste homem veio morar.

Por:Giovanni Curvo Gottardi

domingo, 7 de setembro de 2008

SIngle........

Depois de grandes lutas,divergências, facãozada e pé na estrada,
Finalmente sai essa budega esperada;
Quanta risada, quanta kaia pela estrada,
quantos rostos que por aqui passaram,
E sempre com sua individualidade nos alimentaram,
Eu não me esqueço não do tempo em que dormimos no chão,
No tempo em que passamos fome em busca de uma solução,
Que nos fizesse mas fortes para encarar essa empreitada,
De cabeça levantada, e baqueta quebrada,
Sempre aquí se fez o som dessa malucada,
Paraíba taverneira, de tú não esqueço por nada,
Henrique princípio da doidera deu início a empreitada,
Pereba, xirriro,jiripóca, banda feia de nome mais toca;

Se pudesse dedicar a alguem esse single, com certeza é em primeiro lugar ao paraíba, que escreveu a letra e sempre lutou por um sonho qual não pode ver nem realizar, esse single é uma vitória para todos nós e acredito que a você taverneira tambem.
Dedico tambem a todos aqueles que passaram pela banda, seja Gambiarra ou Salvaí, e toda a galera que nos acompanhou e nos deu forças, e dedico tambem a aqueles que sempre nos criticaram, mas de alguma forma sempre nos amaram. Bjuz no uzin . Hooooooooooo
Valeu Paraíba,
Valeu Cirilo,
Valeu Ricko x,
Valeu peréba,
Valeu Jiripeixe,
Valeu Eu,

A música é nossa e resolvemos disponibilizar para todos, se quiser nos piratear sintam-se a vontade.....
Link Para download:
http://rapidshare.com/files/143405931/Salva_-Reflexo_single_.rar.html

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A era das Batinas

Levanta te alma inquieta,
Que fazes aí vagando qual moribundo,
agonizando seus momentos maquiavélicos, videando o fim do mundo;
Pudera um dia tu reconquistar o teu espaço,
E tomar o corpo como teu;
Desatando esse embaraço,
que um dia fez o teu Deus;
Emaranhados de almas farpadas,
cobrem os muros dessa gente desenganada,
que a muito já vendera a tua alma,

Orações,penitências,Dízimos a quem?
Pagas por uma hospedagem qual nunca terás,
Vives uma vida que nunca devias levar,
Enganados para sempre até seu dia chegar,
Onde na hora do julgamento verás que aqui sempre foi o seu lugar,
Seu admirável mundo novo desaba,seu porto seguro,sua divindade nunca irá encontrar.
Levanta-te,
tome contigo teu corpo imundo,
E viva agora cada segundo,
Como super homem desse ilusório submundo.

Por: Giovanni Curvo Gottardi

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Lixo tóxico cotidiano


Cinzas,
Somente cinzas e não paisagens,
é quando uma árvore parece miragem;
As únicas gotas que caem, são das lágrimas que pedem passagem;
Estamos nos podando pela raiz,
nossa sanidade parece estar por um triz;
Cada árvore cortada, cada semente não plantada,
parece nos levar a essa terrível enrascada,
onde de bom não levamos nada,
e o que aprendemos é somente fachada,
coisa imposta e mal lavrada,
pelo estado do roubo e da pancada,
Sorrisos descarados pela TV,
Mares de soja, qual horizonte não se vê;
Pensamento acelerado, um café e um cigarro,
Paro e penso novamente,
É, realmente está tudo errado,
é difícil não se ficar chocado e ver onde fomos parar, embasbacado;
e o pior, para onde vamos?
Aliás, quem somos?
O que fazemos aqui?
Somos meros protagonistas dessa divina comédia?
Übermensch? Cavaleiros andantes da reluzente armadura?
Escolher o destino não é tão complicado,
Exercer o aborrecimento de viver, ou a plenitude de gozar cada momento,
isso tudo é muito fácil.
Mas harmonizar-se com o mundo é devidamente necessário, e complicado;
Resta manter o equilíbrio.


Giovanni Curvo Gottardi

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Nosferatu
















Caminhos e caminhos,
sempre nos deixam levar.
Levar para parte alguma,
levar a algum lugar
Caminhos são sempre caminhos,
qual sei que hei de trilhar,
Sobre os trilhos obscuros,
um dia irei me encontrar;
Sangue já não possuo,
coração eu nunca tive,
Minh´alma não me pertence,
nem sei mais se sou gente
Minha vida se esvaiu em brasas,
Quando um dia tu ganhaste asas,
E se libertou dessa luz que nos fere,
Eu sempre amei a noite,
E agora tu me ofereces a escuridão eterna.

Por: Giovanni Curvo Gottardi

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Relatório de aula campo




Aulas campo como essa, são de tremendo engrandecimento, pois é através delas que podemos estar em contato direto com nosso objeto de estudo.
Todos os locais visitados, cada um com sua especificidade, tiveram muito a contribuir para com nossa formação histórica, pois cada qual parecia revelar algo para mim até então inédito; assim como as máquinas de microfilmagem (dentre outras), o manuseio das mesmas, técnicas para utilização de arquivos sem que eles se desgastem, e demais coisas que irão nos acompanhar em nosso ofício como historiador.
Um ponto que muito me chamou a atenção (apesar do sono tremendo), foi a visita a Opan, onde um integrante da mesma ministrou ótima palestra, prendendo minha atenção e aguçando minha vontade de aprender um pouco mais.
Achei interessantes, os pontos levantados por ele, na questão da construção de Hidrelétricas em áreas indígenas; gostei também quando o mesmo discorreu sobre o funcionamento da Ong, e sobre a convivência com alguns povos indígenas; momento em que o palestrante tocou em um ponto muito importante; a visão distorcida que a maioria das pessoas tem para com os povos indígenas.
Já não está na hora de reconhecê-los? Já não passa o tempo de enxergá-los dessa maneira distorcida? Dessa visão europeizada, estadunidense ou seja lá o que for?Somos brasileiros, índios, pardos, brancos, negros,amarelos, verde e amarelos!(Isso foi apenas um lapso para com o descaso, continua o relatório).
Alem de tudo este tipo de aula, faz uma aproximação entre os alunos e melhora a relação ALUNO X PROFESSOR .
No meu caso, muitas das pessoas que estudam comigo, só fui de fato conhecer através dessas aulas campo.
O interessante é também a interação dos semestres participantes, o que ajuda a unir mais o nosso curso de história, que a muito estava meio parado; até mesmo porque aulas campo, são praticamente uma raridade em nosso departamento.
Quanto as aulas nos museus, foram todas elas muito proveitosas, pois em cada um deles, seus monitores pareciam muito bem preparados para nos receber(com exceção a monitora do morro da caixa d´agua,definida como ”Terrível” pela rapaziada menos malvada),desabando tantas informações, que um dia ou dois pareciam pouco pelo tanto que aprendemos.
No museu(qual não recordo o nome) situado ao lado do palácio das instruções, achei interessante a maneira como o monitor discorreu sobre a história de cuiabá, se utilizando de uma maquete.
Já no museu da Ufmt, o monitor( um senhor indígena),discorreu muito bem sobre a cultura de seu povo,falou também sobre os adornos usados por eles sobre a construção e disposição de uma oca etc..
No museu situado na casa Dom Aquino, um dos monitores, falou com bastante clareza e naturalidade sobre os períodos neolítico, paleolítico etc..., aqui em nosso estado;para mim algo novo até então;foi interessante saber da presença de animais gigantes na região, isso em um período de 10.000 anos atrás(o que quer dizer que o homem conviveu com esses animais), assim como um tipo de mamute , a preguiça gigante de 6 metros, e o tatu do tamanho de um fusca;imagine caro amigo leitor, você sai por aí e dá de cara com um animal desse porte;como já diziam lá em casa: Vôte!
Uma coisa que ficou bem clara, quanto ao patrimônio histórico de Cuiabá, é que ele parece ser melhor preservado que em chapada dos guimarães [isso quando falamos de um patrimonio histórico,móvel ou imóvel], mas quando se trata de um patrimonio histórico natural, chapada é show,perfeição em forma de natureza.
Um coisa que parece ser bastante inquietante e intrigante, é a política de restauração utilizada pelo IPHAN[Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional], que parece resgatar um passado elitizado, restaurando edificações como casarões dentro de propriedades "particulares",e a política de restauração de igrejas, que me deixa doido de raiva, primeiramente que não sou religioso, e depois porque o meu dinheiro é investido em uma máquina de coerção e multiplicação inexplicavel de "dinheiro"[grande obra divina].
Não temos outra forma de pensar a política de restaração do IPHAN a não ser esse jogo político, onde eles determinam o que é , e aquilo que deixa de ser um patrimonio histórico.
O caso da demolição do carandiru, é um descaso total, pois podemos chamá-lo de lugar de memória, e objeto de vários estudos históricos;mas preferem esquecer tudo o que se passou naquele local que é lembrado com descaso e mortes, deletando do mapa,algo tão escencial ao nosso ofício de historiador, a memória.Resumindo, podemos dizer que essa política elitizada e cheia de interesses utilizada pelo IPHAN, não prejudica somente a nós, que pagamos pelas restaurações, mas tambem prejudicam aqueles patrimonios esquecidos, que xoram sua memória até a ultima gota, esvaindo toda a história que podemos dizer que está sendo perdida.Como dizia o grande José Simão,o lulês é mais fácil que o inglês. Nóis sofre, mas nóis goza.Hoje só amanhã. Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno! E vai indo que eu não vou! UFA!


terça-feira, 3 de junho de 2008

Sgt Pepp ers Lonely Hearts Club Band X The piper at the gates of dawn


Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band{The Beatles}

Eles iniciaram como The Quarry Men. Eles tentaram como Johnny and the Moondogs. Eles se apresentaram como Silver Beetles. Mas Paul McCartney, Ringo Star, George Harrison e John Lennon foram reconhecidos mundialmente como The Beatles, o maior fenômeno musical do século.
Já faziam quase 4 anos desde a histórica apresentação no Cavern Club e a banda já não era tão ingênua, nem suas canções eram tão “alegrinhas”. Aliás, era o ano de 67 e tanto Londres quanto São Francisco viviam o auge da psicodelia e do amor livre.
Foi neste contexto que os Beatles lançaram em 06/67, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band.O álbum já começava diferente pela capa, uma montagem de fotos de personagens que iam de Aleister Crowley (mágico e místico, morava em um castelo onde hoje mora Jimmy Page) a Stuart Sutcliffe (tocou baixo com a banda no comecinho) a Bob Dylan (quem lhes ofereceu o primeiro baseado). Outro detalhe marcante do disco é a produção de George Martin, o quinto Beatle... o álbum todo tem a digital dele.Vários clássicos estão no álbum, como a faixa título (e sua reprise) e Lucy in the Sky with Diamonds. Também vale destacar Getting Better, a circense Being for the Benefit of Mr. Kite e a música cantada por Ringo, With a Little Help From my Friends. O trabalho é fechado com a balada A Day in the Life, também presente em qualquer coletânea que se preze.

Curiosidade:

Durante a gravação de Sgt. Pepper nos estúdios Abbey Road, uma banda nova gravava seu primeiro álbum, fazendo um som bem experimentalista (maluco mesmo), característica da época... o play viria a se chamar Piper at the Gates of Dawn. O líder da banda, Syd Barret. E a banda, Pink Floyd.






The piper at the gates of dawn {Pink Floyd}

O embrião do que viria a ser uma das mais influentes bandas da história foi o grupo Sigma 6, formado por Roger Waters, Rick Wright e Nick Mason, na época alunos da Faculdade de Arquitetura de Cambridge. Como é comum a toda banda iniciante, o estilo ainda não era definido, variando do rock ao folk, e as mudanças de formação eram constantes, assim como as mudanças no nome da banda (Abdabs e T-Sets). A grande virada da banda ocorreu quando se juntou a ela Roger "Syd" Barret, que havia estudado com Roger Waters na Cambridge High Scholl. Foi de Barrett a idéia do nome Pink Floyd Sound, mais tarde abreviado para Pink Floyd (o nome era uma homenagem aos blues-men Pink Anderson e Floyd Council, influências de Syd).
Syd Barrett era muito mais do que apenas músico. Movido por inspiração e LSD Syd era compositor, poeta, pintor e artista performático. Planejados e comandados por ele os shows do Pink Floyd eram muito mais do que apenas espetáculos sonoros. Usando truques simples de luz e projeção de slides o Pink Floyd entava reproduzir em palco os efeitos de viagens de ácido e segundo muitos conseguia. Os shows iniciais dirigidos a um público underground composto de poetas e ativistas políticos rapidamente chamou a atenção da indústria musical.
O Pink Floyd ajudava a inaugurar o rock experimental e cunhava o termo psicodelismo para definir o seu estilo de música.O grupo é logo contratado por uma pequena gravadora, a Thompson Records, e grava um single com as músicas Lucy Leaves e I'm a King Bee, que teve uma excelente aceitação. Os apreciadores do Floyd não eram mais apenas fãs de sua música e passavam aos poucos a ser como que seguidores de uma doutrina, seguindo a banda aonde quer que ela fosse. A EMI, que havia a poucos meses classificado o trabalho da banda de "experimental demais", rapidamente os contratou. A banda começou no estúdio Abbey Road a gravação de seu primeiro álbum. Curiosamente, no mesmo estúdio e na mesma época os Beatlesgravavam o disco Sgt Peppers. Nos corredores do estúdio foram compartilhadas drogas e opiniões musicais. Os discos resultantes, Sgt Peppers, dos Beatles, e The Pipers At Gates of Dawn, disputam entre si o título de marco da estréia do rock como obra de arte.O sucesso do disco de estréia é atribuido principalmente à mente genial de Syd Barret, responsável pelos arranjos de estrutura indefinida, cheio de nuances e completamente imprevisíveis. A linha que limitava a genialidade e a loucura de Syd Barrett porém se tornava mais tênue a cada momento. Problemas mentais provenientes de uma infância conturbada se agravaram em virtude do uso excessivo de alucinógenos e Syd Barrett começou a apresentar um comportamento algumas vezes esquizofrênico e algumas vezes alienado. A situação se agravou até o ponto em que Syd Barret não conseguia mais tocar ou compor e se limitava no palco a tocar um único acorde e olhar para um ponto perdido no espaço. Foi convidado para preencher o espaço na banda o vocalista e guitarrista David Gilmour, antigo companheiro de escola de Roger Waters e Syd Barret.
Um excepcional álbum de estréia, considerado por muitos o melhor do Pink Floyd. The Piper at Gates of Dawn divide com Sgt Peppers, dos Beatles, o título de marco inicial do rock progressivo. A genialidade a um passo da loucura de Syd Barrett se revela em letras profundas e arranjos imprevisíveis. O título do disco veio do livro "The Wind in the Willows" de Kenneth Grahame e várias letras possuem referências a este e outros clássicos da literatura inglesa. The Piper at Gates of Dawn foi uma obra tão perfeita que viria a se tornar um estorvo para o Floyd após a saída de Syd Barret, visto que os álbuns que os seguiram eram sempre comparados e considerados inferiores.


Links Downloads:Copie e cole o link na sua barra de url.

Sgt Peppers->
http://www.4shared.com/file/35747459/fbbde0cd/Sgt_Peppers_Lonely_Hearts_Club_Band-1967.html?s=1

The piper at the gates of dawn->
http://w15.easy-share.com/1700264498.html



Agora, cabe a você, decidir qual album foi mais psicodélico e influente,Sgt peppers? ou Pipper at the gates?Beatles ou pink Floyd?
A questão será discutida em uma enquete.



quinta-feira, 29 de maio de 2008

Aldous Leonard Huxley


Biografia

Sua família incluía os mais distintos membros da classe dominante inglesa; uma vasta elite intelectual. Seu avô era Thomas Henry Huxley, um grande biólogo defensor da teoria evolucionista de Charles Darwin, tendo desenvolvido o conceito agnóstico. Sua mãe era irmã da romancista Humphrey Ward; a sobrinha de Matthew Arnold, o poeta; e a neta de Thomas Arnold, um famoso educador e diretor da Rugby School que acabou se tornando um personagem no romance "Tom Brown's Schooldays".

Estudou na aristocrática escola de Eton, que foi obrigado a abandonar aos dezesseis anos, devido a uma doença nos olhos que quase o cegou impedindo-o de cursar medicina. Mais tarde, ele recuperou visão suficiente para se formar com honra pela Universidade de Oxford, mas não suficiente para servir o exército britânico durante a Primeira Guerra Mundial. Em Oxford, engajou-se com a literatura pela primeira vez, conhecendo Lytton Strachey e Bertrand Russell, também se tornou um amigo íntimo de D. H. Lawrence.

Em 1921, lançou "Crome Yellow", o primeiro de uma série de romances e novelas que combinam diálogos emocionantes, e um aparente ceticismo, com profundas considerações morais.

Viveu a maior parte dos anos 20 na Itália fascista de Mussolini que inspirou parte dos sistemas autoritários retratados em suas obras.

A obra-prima de Huxley, "Brave New World" (Admirável Mundo Novo), foi escrita durante quatro meses no ano de 1931. Os temas nela abordados remontam grande parte de suas preocupações ideológicas como a liberdade individual em detrimento ao autoritarismo do Estado.

No ano de 1937 Aldous Huxley mudou-se para Los Angeles, e em 1938, no auge da sua carreira, chegou a Hollywood, como um de seus mais bem remunerados roteiristas. Nessa fase, escreveu romances como "Também o cisne morre" (1939), "O Tempo pode parar" (1944), "O macaco e a essência" (1948).

O cinema para Huxley foi uma aventura tão fascinante quanto suas descobertas e experiências com a mescalina, narradas em "As portas da percepção" (The Doors of Perception), de 1954, livro que influenciou em muito a cultura hippie que florescia, dando nome por exemplo a banda The Doors, pois tais relatos com a droga indigena se assemelham em muito com o LSD que estava em ascensão. Dois anos depois, viúvo, casou-se novamente e publicou "Entre o céu e o inferno".

Huxley viajou ainda pela América Central e em 1958 visitou o Brasil, tendo conhecido os índios do Xingu e as favelas do Rio de Janeiro.

Em 1959, foi agraciado pela Academia Americana de Artes e Letras com um prêmio por seus romances. Tal premiação era concedida a cada cinco anos e havia sido entregue anteriormente a Ernest Hemingway, Thomas Mann e Theodore Dreiser.

Huxley permaneceu quase cego por toda a sua vida. Sua esposa, Maria Huxley, faleceu em 1955. Um ano mais tarde, Huxley casou-se com Laura Archera. Ele morreu em 22 de Novembro de 1963 na sua pequena casa de Los Angeles.

Huxley produziu um total de 47 livros ao longo de sua vida. O crítico britânico Anthony Burgess uma vez afirmou que Huxley fora o pioneiro do "romance cerebral". No entanto, outras correntes de críticos classificaram Huxley como um ensaísta, ao invés de romancista, pois suas obras eram conduzidas mais apoiadas sobre suas idéias do que o desenrolar de personagens ou contextos de histórias.

Fonte:Wikipedia


Resolví disponibilizar a versão E-book de "As portas da percepção", livro este, que acima foi levemente comentado.
O livro teve grande influência nos movimentos de contracultura Americano, servindo como uma boa fonte para os adeptos do movimento beatnik, dividindo a prateleira juntamente com livros como "On the Road" de Jack Kerouac e "Howl" de Allen Ginsberg.

Link p/Download -> http://rapidshare.com/files/118585293/As_Portas_da_Percep__o_e_C_u_e_Inferno_-_Aldous_Leonard_Huxley.pdf.html