segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ciderella

Parecia um dia como outro qualquer, Nem imaginava um dia encontrar essa mulher, Tão linda tão cheia de luz que me pôs de joelhos, Cai submisso a um amor desconhecido, Me sinto agora um doido varrido, Tomado por emoções que jamais sentira. Era ela, A pequena cinderela , Me deixou embasbacado e ébrio de amor, Me deixou louco para sentir teu calor, Para sentir teu carinho e dar te todo meu amor. Ahh como me sinto feliz e como sinto amargura, De não poder tocar te , as vezes beiro a loucura, Porem uma loucura saudável, palpável, real, Antes eu sofria de tristeza, agora eu sofro de amor, E isso me traz dias mais belos, dias em que posso sonhar mais, Sentir mais, viver mais, pois agora tenho motivos para faze lo. Quem diria que eu iria me entregar assim, Quem diria que meu coração poderia sentir amor depois de tanto sofrer, Pareço enfeitiçado por tua ternura , teu sorriso carregado de doçura, Faz meu peito querer viver esta aventura.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O espelho tem duas faces


O que é o espelho senão o reflexo de nós mesmos?
O reflexo do que realmente somos,
Aquilo que não pode ser mudado,
Nossa imagem sempre será a mesma.
Será?
Será que somos nós mesmos a imagem projetada?
Será que isso não seria fruto de uma maior empreitada?
E nossa subjetividade onde está que não posso enxergar?
Na verdade, onde estamos? quem somos? para onde vamos?
Tudo me parece tão ilusório,
Que só o que vejo é spectro;
Não sou eu quem está alí,
E sim o que fora feito de mim.
Ó capitalismo!
Ó regimes totalitários!
Vêm fazer de mim o seu inseto,
Me chame de Gregório,e guie-me neste caminho incerto.
Use e abuse de minha imbecilidade,
Qual prende com suas garras, minha subjetividade.
Guie minha força para o fortalecimento do capital,
Vista-me, para que eu não pareça um animal.
Deixe-me fazer parte desta engrenagem,
Não quero ser visto no caminho da vadiagem.
Quero uma poupança,
Quero um automóvel ultimo modelo,
Quero estar na moda, e quero ter dinheiro.
Ó poluição!
Ó últimos penteados!
Ó bolsa de valores!
Como amáveis sois vós,
Como amo tudo ferozmente;
Está tudo gravado em meu inconsciente.
A metamorfose está completa,
E não estou nada contente.
Ah! Como eu gosto de ser surrado,
Como eu sou triste, e como sou conformado.
Não espere minha morte anunciada,
Ela já foi dada no início da cruzada.
Se eu fosse um super homem,
Menocchio seria meu nome;
Não me deixaria levar pelas tsunames da docilidade,
Explodiria o mundo e toda sua crueldade,
Somente com a pureza de minha subjetividade,
Enfrentando a tudo e a todos, inclusive divindades.
Da putrefação, se fez o mundo,
E da podridão do mundo nos concebemos.
O espelho tem duas faces, mas eu sou o que posso ver.
Giovanni Curvo Gottardi de Almeida

sábado, 26 de setembro de 2009

Arge twister


Ó vento!
me envolva em todo seu ser,
leve de mim esse calor que de nada serve,
Me embriague em suas gélidas hélices,
Fazeis de tu e meu corpo Uno.
Tua benfeitoria é meu acalanto,
Sem ti, meu sono é pranto.
Te amo Arge twister!

Tripulando


Entre tormentos e tormentas,

A nau continua a seguir o seu caminho,

O capitão dá as ordens,

Responde a tripulação do eu sozinho,

Estou sempre a descascar batatas no porão,

O pensamento tão longe quanto o vento pode levar,

As mãos já fraquejadas e calejadas não podem mais ser utilizadas,

Apenas se estendem para esperar as migalhas a mim atiradas,

Quase um século de solidão,

Déjavus de descontração,

Intermináveis horas de desespero,

Milésimos de distração,

Sim, sou um navegante,

Sou navegável,navegado.

Por isso eu peço.

Ventos do sul,

Ventos do norte,

Não me deixem aqui jogado a minha própria sorte,

Não quero que seja aqui o local da minha morte.

sempre achei que daria conta do recado.

Mas o capitão.Ahhh!O capitão nunca confiara em sua tripulação.

Será que me daria ele uma outra chance?

A única coisa que sei é viajar,

É sair desse espaço confuso,

E ir para o alem de tudo,

onde não existe fuso,

onde o vento é sempre certo,

Pois sempre ele sopra para onde eu quero ir.

Para longe tudo que existe aqui.

Giovanni curvo gottardi de Almeida



Obs: Gravura de Salvador Dalí intitulada "O NAVIO", obra prima do surrealismo do ano de 1942.


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Por entre covas e coveiros.

Que faço eu aqui?
Procurei tanto algo que me extasiasse,
e enfim me livrasse deste incomodo lugar.
Lugar este qual nunca quis.
Tire me daqui,
e me carregue para a cova;
Para enfim quando os vermes me devorarem,
Servir-me-ei pra alguma cousa.
Você vestida de preto,
com largo sorriso no rosto,
e eu pálido descendo ao fosso,
ainda escuto a tua voz;
Tão serena quanto a morte,
Que agora me carrega e me agrega,
A triste coleção de cruzes.
Poucas lágrimas são derramadas,
Já posso ouvir a terra que cai,
sobre minha ultima morada,
E sentir a presença solíqua de um coveiro,
Que depois de cobrir me inteiro,
Pôs se a chorar.
Pois naquele mesmo dia,
O coveiro tentara se matar.
Seu amigo impressionado com o choro disse:
-Deixe disso homem vamos trabalhar...
O coveiro enxuga as lágrimas olhando a cova em um só pensamento.
-É, eu queria estar no seu lugar.
A morte finalmente aparece e diz:
-Calma meu filho sua hora irá chegar...
Seu amigo assustado,
veio a desmaiar.
O coveiro já frustrado,
desistiu de se matar;
Esperou sabiamente o dia da morte voltar,
E ao lado de minha cova o triste homem veio morar.

Por:Giovanni Curvo Gottardi

domingo, 7 de setembro de 2008

SIngle........

Depois de grandes lutas,divergências, facãozada e pé na estrada,
Finalmente sai essa budega esperada;
Quanta risada, quanta kaia pela estrada,
quantos rostos que por aqui passaram,
E sempre com sua individualidade nos alimentaram,
Eu não me esqueço não do tempo em que dormimos no chão,
No tempo em que passamos fome em busca de uma solução,
Que nos fizesse mas fortes para encarar essa empreitada,
De cabeça levantada, e baqueta quebrada,
Sempre aquí se fez o som dessa malucada,
Paraíba taverneira, de tú não esqueço por nada,
Henrique princípio da doidera deu início a empreitada,
Pereba, xirriro,jiripóca, banda feia de nome mais toca;

Se pudesse dedicar a alguem esse single, com certeza é em primeiro lugar ao paraíba, que escreveu a letra e sempre lutou por um sonho qual não pode ver nem realizar, esse single é uma vitória para todos nós e acredito que a você taverneira tambem.
Dedico tambem a todos aqueles que passaram pela banda, seja Gambiarra ou Salvaí, e toda a galera que nos acompanhou e nos deu forças, e dedico tambem a aqueles que sempre nos criticaram, mas de alguma forma sempre nos amaram. Bjuz no uzin . Hooooooooooo
Valeu Paraíba,
Valeu Cirilo,
Valeu Ricko x,
Valeu peréba,
Valeu Jiripeixe,
Valeu Eu,

A música é nossa e resolvemos disponibilizar para todos, se quiser nos piratear sintam-se a vontade.....
Link Para download:
http://rapidshare.com/files/143405931/Salva_-Reflexo_single_.rar.html

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A era das Batinas

Levanta te alma inquieta,
Que fazes aí vagando qual moribundo,
agonizando seus momentos maquiavélicos, videando o fim do mundo;
Pudera um dia tu reconquistar o teu espaço,
E tomar o corpo como teu;
Desatando esse embaraço,
que um dia fez o teu Deus;
Emaranhados de almas farpadas,
cobrem os muros dessa gente desenganada,
que a muito já vendera a tua alma,

Orações,penitências,Dízimos a quem?
Pagas por uma hospedagem qual nunca terás,
Vives uma vida que nunca devias levar,
Enganados para sempre até seu dia chegar,
Onde na hora do julgamento verás que aqui sempre foi o seu lugar,
Seu admirável mundo novo desaba,seu porto seguro,sua divindade nunca irá encontrar.
Levanta-te,
tome contigo teu corpo imundo,
E viva agora cada segundo,
Como super homem desse ilusório submundo.

Por: Giovanni Curvo Gottardi